sexta-feira, 21 de dezembro de 2007

Xô Dna. Zica!!

Tchau, Dna. Zica. Até ano que vem!
Chega aí, Sr. Bom Humor! Pode entrar. Vai uma cerveja? Quer comer alguma coisa? Pode sentar, sinta-se em casa.
Pois é, a Dna. Zica do inferno astral se instalou aqui durante dezembro, mas se tocou que já estava ficando tempo demais e foi procurar um aquariano pra encher o saco. Dessa vez a visita foi mais inconveniente que o normal. Conseguiu me derrubar, foi mais forte que eu. Mas ufa, passou!
Agora, Sr. Bom Humor, fique à vontade. A casa é sua. É meu hóspede vip até a volta da Dna. Zica, em dezembro de 2008.

quarta-feira, 19 de dezembro de 2007

Armadilhas

Sabe que esperar algo do outro pode significar frustração, mas não resistiu e esperou. A frustração veio acompanhada da raiva de si mesmo por ter novamente caído na mesma armadilha...
Sabe que esperar pela companhia dela pode significar sentimento de abandono, mas não resistiu e esperou. A sensação de abandono veio acompanhada da raiva de si mesmo por ter novamente caído na velha armadilha...
Se pergunta por que faz isso consigo. Parece que procura espaços para a tristeza entrar. Precisa aprender a viver sem sofrer. Tem medo de ser auto-suficiente e se vestir de uma armadura de amargura, tão dura... Tem que haver um meio termo. Sabe que só depende de si, está tentando. Mas ainda espera. Às vezes cai na velha armadilha. E se frustra.

Coisa besta. Essa tpm constante está me matando!

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

How I wish

O céu cinza cria um clima deprimido e lindo que fica me lembrando das coisas que não fiz. Mas quando o céu está azul, fico pensando em tudo o que queria fazer e não posso.
Começa Wish You Were Here. Ao vivo. No carro, sozinha, soa ainda mais linda e providencial. Não sabia quem ou o quê eu queria que estivesse ali comigo. Não sabia o que poderia ocupar o oco que veio me visitar. Na verdade, naquele momento, a música poderia se chamar Wish Be Away From Here. Mas ir onde? Roma? Londres? Aparados da Serra? Minha casa?
Depois veio a voz de John Lennon. Foi como um presente. E me lembrei imediatamente das duas pessoas que mais amo no mundo. E naquele instante soube o que senti enquanto ouvia a música anterior.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Vila Belmiro

No último domingo realizei um sonho de infância. O sonho de uma torcedora apaixonada pelo alvi-negro praiano: fui à Vila Belmiro, ao Alçapão, ao Urbano Caldeira.
Há tempos que tinha vontade. Porém, com marido são-paulino, pai santista mas que não gosta de ir a estádios, e um único amigo santista mas que é completamente maluco, ficava difícil. O marido já me levou pra ver o Santos jogar, só que foi no Morumbi.
Eu já cheguei a falar que se ninguém me levasse eu iria sozinha. Apenas a Lígia, embora palmeirense, disse-me certa ocasião que me acompanharia.
E acabei conhecendo a casa do Santos graças a um amigo corintiano que foi morar na Vila Belmiro (para seu desespero, segundo o próprio) e cuja filha comemorou o primeiro aninho de vida num buffet quase em frente ao Urbano Caldeira. Cheguei na festa e nem havia percebido que estava em território tão ilustre. O Ri que pegou minha mão e me levou pra frente do estádio pra me mostrar. Deu um nó na garganta...
Sei que os amigos são-paulinos poderão pensar: “Nossa, foi preciso mostrar! Não dá pra ver de longe que nem o Morumbi...” Não, não dá pra ver de longe. Não é majestoso, é pequenininho, do tamanho de um quarteirão, parece de brinquedo! Mas ali jogou o maior artista da bola que o mundo já viu, o que faz do estádio um lugar mágico e gracioso.
Fui à lojinha e me segurei e me segurei pra não comprar nada, porque as camisas eram muito mais baratas que no shopping. Não fui ao Memorial porque tínhamos que voltar ao buffet pra cantarmos Parabéns.
E tinha um corintiano que não quis ir com a gente. Ficou lá dizendo: “Vocês vão ali, naquele aterro sanitário?”. Ao que respondi: “Não, hoje é domingo. Lixo é só na segunda!”. Incrível! Nem no fundo do poço o cara perde a pose...
Agora já sei o caminho. Vi o estádio, mas não o jogo. Paulistão 2008 está aí e voltarei à Vila mais famosa do Brasil de qualquer jeito!!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

Pessoas especiais

Não gosto muito de escrever sobre meu trabalho, mas ontem vivi uma situação tão bacana que achei melhor contar aqui.
Geralmente reflito bastante sobre o papel de educador, que muitas vezes por mais que tentamos não conseguimos mudar a realidade do indivíduo. E somente a vida mesmo pra fazê-los crescer, amadurecer, ou marginalizá-los para sempre. No fim das contas, essas reflexões levam às mesmas perguntas: "será que vai adiantar alguma coisa reter o aluno?" ou "será que aprovar esse aluno não é condená-lo a não acompanhar nada no próximo ano?" ou ainda: "se for aprovado, será que não estamos dando a ele uma noção de oportunidade que na vida real não existe?" Enfim, desde Aristóteles a humanidade sabe que educar é algo muito complicado e inerente à frustração.
Bom, mas comecei o post pra contar algo interessante e chega de devorteios. Ontem foi a colação de grau dos alunos do nono ano ou oitava série de uma das escolas em que trabalho. Entre todos os alunos que me levam às dúvias cidatas no parágrafo anterior, havia dois especiais. Especiais não apenas por serem portadores de necessidades especiais, mas por terem comovido a todos com sua demosntração de persistência. Mostraram que são apenas diferentes e tiveram que trilhar caminhos mais longos e tortuosos para atingirem o objetivo. E ali estavam com todos os outros que chegaram tão facilmente ao mesmo ponto. Somente os dois sabiam o sabor daquela conquista. Não sei onde poderão chegar daqui pra frente, já que a sociedade não sabe ainda viver com as diferenças. Mas não cabiam em si de felicidade. E a escola não os aprovou para que ficassem felizes. Não, eles realmente concluíram o Ensino Fundamental. Aprenderam. Foram ótimos alunos. Aquele momento foi desses dois alunos e valeu meu trabalho do ano inteiro!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Dance esta noite

Após um dia cheio, onde trabalhei das 7h00 às 18h20 e os únicos bons momentos no trabalho foram quando algum corintiano aparecia - mesmo tentando passar desapercebido - cheguei em casa e dancei como uma doida. Só parei mesmo porque ainda me falta fôlego devido à gripe terrível que pegou muita gente na última semana e, no meu caso, ainda faz hora-extra por aqui. O responsável pela euforia que tomou conta de mim foi Sr. Paul Mc Cartney e seu novo álbum "Memory Almost Full".
Cara, como é que pode? Alguém que já escreveu algumas das mais belas canções de todos os tempos ainda ter tanta inspiração e continuar a fazer músicas tão TÃO!
A primeira é a que toca no rádio já há alguns meses. Dance Tonight. É uma gracinha. É mesmo pra dançar em roda com muita gente.
Há algumas como "Ever Present Past" ou "Only Mama Knows" que são super atuais. Parece que o Paul quis ensinar como é que se faz a várias bandas que queriam soar como The Beatles moderninhos. Acho que ele pensou "deixa vovô mostrar como é que faz...". São do cacete!!!
E ainda tem aquelas que ele canta com voz de arrepiar para os fãs chorarem como "You Tell Me", "House of Wax" e "The End of the End". Foi impossível não me lembrar no rio Mersey, do Albert Doc enfim, daquela atmosfera de Liverpool. As lágrimas rolaram espontaneamente molhando meu rosto e lavando minha alma após ter me cansado de tanto dançar.
É um álbum pra se deixar levar.