segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Natale


Feliz Natal!

Buon Natale!

Merry Christmas!

Bon Noel!

Feliz Navidad!

Bon Nadal!





quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Vai ouvindo, vai ouvindo...

Vô te contar, vô te contar...
Foi bão demais da conta! Que noite especial! Que presente ter feito parte deste espetáculo com pessoas tão maravilhosas!

Vai ouvindo...
http://www.youtube.com/watch?v=lfsDptqEbwQ

http://www.youtube.com/watch?v=LqZ0f0WmY4A

http://www.youtube.com/watch?v=FqJJv3uK39Q

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Palavras

Três palavrinhas. Dois pronomes e um verbo. Um na primeira pessoa, um na segunda. Um reto, um oblíquo. E o verbo no meio. Tem gente que não faz questão de dizê-las nem de ouví-las. Preferem os gestos. Eu quero tudo: os gestos e as palavras. Se passo um tempo sem escutá-las, sinto falta. E acordo macaquinhos peraltas no meu sótão. E ouvir só o eco não tem graça.

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Olhando para dentro


Nunca pensei que fosse como ela. Não que eu seja exatamente, mas tenho muito mais dela do que gostaria ou do que jamais havia imaginado.

Era preconceito mesmo. Achava que as mulheres como ela fossem "menos mulheres" - como se isso fosse possível! O que é ser menos ou mais mulher? Só mesmo uma cabeça cheia de preconceitos para pensar isso. E eu confesso que pensava. Está sendo surpreendente e também assustador descobrir que tenho muito desse arquétipo. Mas também tem sido bom, pois as imagens anteriormente formadas vão caindo e se transformando. E também porque agora posso procurar fazer uso de suas qualidades, e prestar atenção para não cair nos sofrimentos que ela mesma procurou. Ou melhor, sofrimentos que ela não teve forças para evitar, pois pensava que sua existência não fazia sentido sem aquilo que era sua fonte de alegria e também de dor.


Mirar o espelho num quarto vazio sem máscara nenhuma é uma experiência que requer coragem, mas que é fundamental para o crescimento.


quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Castelinhos de madeira

Sabe quando a gente montava aqueles castelinhos com pecinhas de madeira coloridas? Ele ia crescendo, crescendo e dava um medo danado de colocar as últimas peças e derrubar tudo! Queria colocá-las e finalizar o trabalho, deixar o castelo lindo. Mas, bastava um movimento errado e estaria tudo perdido. Era preciso esperar o momento certo. Quando a mão não tremesse e não traísse. E nem sempre acontecia. Colocava a peça com cuidado, porém precipitadamente. Aí o castelo não caía, mas ficava abalado. E era preciso, com mais calma ainda, ajeitar as estruturas aos poucos, sem deixar que despencasse.

Então, fico olhando o castelo com várias peças tortas, que não estão dando toda a sustentação adequada, mas tentando acreditar que ele está bonitinho assim mesmo. Mas, no fundo, sei que poderia estar muito melhor. É um dilema. O que é pior: ficar para sempre olhando o castelo torto, angustiada, com medo que um dia desabe; ou tentar arrumá-lo logo, mesmo sabendo que pode desmoronar durante a reforma?