terça-feira, 28 de outubro de 2008


Acho que tenho um magnetismo bizarro e nojento: acho que atraio pessoas que cospem no chão. Por onde passo, sempre acabo enxergando alguém cuspindo.

Na calçada, na estação do metrô, na rua...E no trânsito então? Só vejo o cuspe voando do carro da frente e caido no chão, não da nem pra ver a face de quem o defenestrou.

Acho que pior que homem que cospe no chão, só mesmo mulher que faz o mesmo. Afffe.

Queria pôr uma granada na boca de quem faz isso!


sábado, 25 de outubro de 2008

Brincando na chuva

A chuva serve para várias coisas. É parte de um ciclo.
Podemos tentar nos esconder dela, com medo de nos molharmos.
Podemos fingir que nunhuma gota está caindo e ficarmos no aconchego de um local seguro.
Mas só quem passa por ela pode sentir o cheiro do que vem depois; consegue ver com mais clareza e beleza o céu abrindo após as nuvens carregadas irem embora; e até, quem sabe, ver um arco-íris.
Ou, na pior das hipótes, também se pode pegar uma pneumonia.

Mas, já que há uma chuva torrencial caindo, e não há teto que a segure, cansei de ter medo e quero mais é me molhar. E muito! Afinal, brincar na chuva é tão bom...

sábado, 18 de outubro de 2008

Nero nel silenzio

Às vezes o silêncio se faz necessário, já que vocabulário nenhum às vezes é capaz de expressar o que se passa.

Estou no stand-by.

E quando penso que o breu já passou (ou será que meus olhos se habituaram a ele?), vem a paura de que ainda existam mais luzes para serem apagadas.

domingo, 5 de outubro de 2008

Fases da lua

As fases da lua estão bagunçadas em minha vida: não são mais quartos e sim meios. Saio de um meio minguante e entro na metade nova. E assim vai...
O meio minguante tem aquele lua alta e não é noite tão escura. Mas também não é noite clara e tranquila, porque a escuridão já está anunciada.
Depois vem a lua nova, que é linda e até esboça um sorriso, mas logo se esconde no oeste e a noite é engolida pela escuridão.
As estrelas até ficam mais visíveis, tentando dar alguma beleza ao período. Mas o que eu quero mesmo é uma lua cheia.
Cheia, linda e redondona. Surgindo no leste e subindo bem de vagarinho. Clareando minha estrada.
Quando o sorriso intrigante da lua nova afunda no horizonte, fico na espectativa, olhando pro leste e aguardando...mas a lua cheia não vem.