quarta-feira, 7 de maio de 2008

Saudade boa

Tem uns dias que a saudade chama. É como se alguém ligasse um botão chamado sensibilidade e colocasse no master. Tudo fica muito MUITO. No máximo. Aí dá aquela bobeira geral: saudades do cachorrinho que morreu quando era criança; do outro que fugiu de casa também na infância; do cheiro da chuva no alpendre de casa; do bolinho de chuva da Vó Maria; do rabo do fogão de lenha quentinho e do café na "xícara de pinico" na casa da Vó Eufrosina...Saudades das coisas da adolescência, da ansiedade quando tinha um show tipo Monsters of Rock!
Peguei dois CDs, um da Joss Stone e outro da Nora Jones e me deliciei enquanto cozinhava e comia queijo. Fiz meu cérebro somente pensar na culinária e pude deixar minha alma sentir saudades em paz.
Depois meu corpo foi sentindo frio e mais frio, enquanto eu sentia saudades dele, que não estava lá pra me esquentar.

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